sábado, 21 de agosto de 2010

PISCINAS DE AREIA

“_É uma honra conhecê-lo pessoalmente, presidente.

_A honra é toda minha, Thiago.” Eu e Lula, diálogo futuro


Que semana extraordinária. Tudo aconteceu. Eu vi a vida por dentro e por fora através dos olhos de um grande criador. Depois postei no ultimo dia útil três obras literárias para o maior concurso de poesia do país, o Helena Kolody, com prêmios que chegam a 6.000 pratas, só inferior ao Assis Chateaubriand e convenhamos nada mal para um poema. Embora eu escreva por amor, não dinheiro. O prof. Hélio Cimini, impossível tirá-lo das paradas de sucesso, me presenteou com um livro “Sacco e Vanzetti” sobre a história de dois italianos condenados injustamente a morte. (Obrigado Dom Hélio. Não há presente melhor que um bom livro.) Assim, não tive escolha senão convidá-lo para ser meu orientador na redação drummondiana. Hélio é o meu Mano Meneses. Palavra, se não acontecer nenhuma tragédia italiana vamos para Brasília receber o prêmio pelas mãos do presidente Lula. Sempre quis conhecer o presidente Lula, companheiros!


“Não se ama duas vezes a mesma mulher.” Machado de Assis



“Come chocolates, pequena, Come Chocolate!

Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.

Olha que as religiões todas não ensinam mais que a confeitaria.

Come, pequena suja, come!” Fernando Pessoa, Tabacaria


Num dos poemas chamado Piscinas de Areia ressuscito meu passado infantil e indolor até os 12 anos. Depois é que eu não sei porque Deus me abandonou. Pelo menos levou 12 anos e não 5 meses. Eu tenho prazo de validade, me usam, abusam e lambuzam com aquela doce e perigosa luz úmida feminina, depois me jogam fora e ainda me culpam por tudo. E o pior é que me sinto culpado. Mas nunca peço perdão. Em Piscinas de Areia narro eventos biográficos verídicos como quando eu tinha 4 anos de idade e minha mãe me perdeu numa cidade estranha e eu sai como um pintinho sem dono perguntando pela rua se alguém conhecia minha mãe e as pessoas perplexas de verem uma criatura tão tenra perdida respondiam “não” enquanto eu chorava e aos 4 já me sentia um Lost. Abandonado pela própria mãe. Não se pode confiar em uma mulher.


“Quando eu tinha 15 anos sabia desenhar como Rafael, mas precisei uma vida inteira para aprender a desenhar como as crianças.” Pablo Picasso, tirando onda


Outra, Andresa, quem disse que é uma pobre mortal e morrerá obscura como nasceu? Eu a imortalizei. No nostálgico poema conto que Andresa era minha namoradinha, branca e magra como uma vela coitada. Quando Andresa perdeu os dentinhos de leite meus colegas invejosos me bullyingaram dizendo que eu namorava a banguela. Terminei com Andresa. Depois perdi meus dentes também, quis voltar, a trouxa voltou. Só mais uma, embora eu conte 5 casos, dois são pesados demais para este post. Uma mulher de nosso bairro, hoje senhora casada e honesta, mãe de família, que naquela época era a mais velha das crianças. Brincávamos de pisque esconde, nos escondíamos no beco escuro contíguo a minha casa. Ela me abraçava por trás e dizia “Silencio” enquanto isso enfiava a maozinha de anjo dentro do meu short. Nunca me queixei. Só guardo mágoa do fato dela nem me cumprimentar. Passa fitando as estrelas. Se eu fosse meu amigo João Paulo gritaria “Ingrata, quando criança me molestava e agora nada!”


“O homem tem o direito de não se casar. Se ele se casa está abrindo mão desse direito.” Prof. Tiago, considerado o melhor prof. do Pitágoras do semestre passado, informação fornecida por ele mesmo. Parabéns, xará.



“Vou-me embora pra Parságada

Vou-me embora pra Parságada

Aqui eu não sou feliz.

Lá a existência é uma aventura.” Manuel Bandeira


Falando no João, este foi visitar sua tia em Curitiba. Foi dar um tempo na cidade da poesia. Na verdade estava devendo todo mundo no velho Vale e não teve alternativa senão fugir e recomeçar. Disse-me no Orkut que esta trabalhando como crupier de poker, mas que volta. Como disse em outro post “Cada um sabe do que precisa...” Boa sorte, meu amigo. Seduza olhos coloridos, joaozito!... Minha loira tia Gracinha fica noiva essa noite. Fiquei feliz, era o sonho dela. A vida é assim, alguns aspiram ao casamento, outros a vida eterna, outros ao Supremo Tribunal Federal, outros ao Nobel de Literatura, outros se dão por satisfeitos em sua “mediocridade áurea”. Como disse para as meninas da minha tupique noite dessas quando contavam casos de quando bateram de frente com seus pais ao saírem dum motel (e o pau quebrou): o importante, queridas, é ser feliz.


Por: Thiago Castilho

5 comentários:

  1. Tu és ótimo!
    Modesto; não confia em mulheres mas foi quem largou a Andresa por causa de dois dentinhos e ainda a chamou de burra por ter aceitado vc de volta; criticou o amigo crupie de poker... só indo pra Pasárgada mesmo!
    hahahahah
    Beijo, querido!

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  2. Eu sabia que vc ia atirar de volta, mas o que posso dizer? Vc tem toda razao.
    Contudo meu trauma é anterior a Andresa. Vem da minha mae...Uma dúvida: vc confia nos homens, lu?
    Acho que nao critiquei meu amigo. Pelo contrário desejei-lhe boa sorte.

    Aqule beijo, cher.Q boca é essa? Tesao...

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  3. Adooooooro provocações!
    rsrs
    And... Sorry to disappoint u... a boca não é minha.
    Respondendo a tua pergunta: não é preciso confiar num homem, confio em mim e isso me basta.
    Baci mile!

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  4. obrigada....sim, sobre teu comentario, possuo essa cara\cteristica, uma pena ela ser disfocada..preciso aprender muito ainda...^^^li apenas o inicio do seu post, xD, to passando com pressa e ele parace ate mesmo que sao mais de um post em apenas um....>.<..enfim, obrigada pela visita...espero que tenha gostado...\o

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  5. desculpe os erros... meu tec tah maravilhoso e minha pressa aperfeiçoou ainda mais...hehe....xD.\o

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