Minha conclusão sobre esse mosaico magnífico de recortes de
palestras do Café Filosófico: somos medo. Estamos envelhecendo, nunca seremos
plenamente felizes e no final perderemos tudo, ou seja, morreremos. (A verdade
machuca?)
Enquanto isso a única forma de viver uma vida boa e digna é
vivê-la com coragem (leia-se autonomia) e com sabedoria (leia-se moderação,
ética e amor). O caminho da coragem e o caminho do conhecimento são o caminho
da emancipação humana na medida do possível. Então, é isso, para viver bem é
preciso viver com coragem, buscar o autoconhecimento, ser criativo, assumir a
desafiadora responsabilidade pela própria vida construindo-a com calma e
constância e se associar com quem tem afinidades intelectuais e morais. Não é
chique demais chegar a essas conclusões filosóficas e profundas? Boa sorte,
queridos.
“Portanto, o caminho que nos resta é um só, a saber, inverter
o temor no seu contrário, e assumir corajosamente o risco da própria aventura
de auto-criação humana na história. (...) Nós somos total e unicamente
responsáveis pelo o que vamos fazer de nós mesmos. Que isso possa infundir em
nós medo é perfeitamente compreensível, mas que isso possa paralisar o nosso
pensar e o nosso agir é exatamente aquilo que não deve acontecer.” Oswaldo
Giacóia
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“Livrar a mente da presunção” Johnson