“Prove que me ama e pague a próxima rodada.” Janis Joplin
“Posso te dizer uma coisa? Você é muito gostoso.” Uma fã para mim
Toda essa polemica e publicidade orbitando em torno do ex-goleiro do flamengo Bruno está fazendo mal para os meus nervos e me causando náuseas. Quem é Bruno? Um jogador de futebol que nunca leu um livro na vida. Para mim ele não passa de um criminoso insignificante e repulsivo. Talvez menos. Mas isso é pré-julgamento, certo? E eu não devia dar o mau exemplo. Entretanto, já foi. Paciência. Não vamos mais dar bola para esse assunto, por favor. Espero que a justiça faça um gol como no caso Nardoni.
Férias são férias e em verdade imagino que essas sejam minhas últimas férias. Não chore, apaixonada leitora, eu não pretendo me suicidar (esse tempo já passou e eu falhei, aliás, sem arrogância, as únicas duas coisas que tentei a sério na vida e falhei foram: suicídio e futebol.) nem estou sendo alvo de ameaças de morte por parte de nenhuma ex-namorada minha inconformada com a dissolução kafkiana da relação. Embora as vezes meu telefone toque, eu atenda e ninguém diga nada. O famoso “mudinho” em que alguém te liga só para ouvir sua inesquecível voz. Então, eu começo a cantar Roberto Carlos com minha inesquecível voz “Não adianta nem tentar me esquecer...” Sempre desligam na hora nem me permitem concluir “Durante muito tempo em sua vida eu vou viver. Detalhes tão pequenos de nos dois são coisas muito grandes pra esquecer e a toda hora vão estar presentes, você vai ver.” Tão Thiago!
Parece que eu não preciso mais pedir a Deus um pouco de malandragem. Não sou mais criança e conheço a verdade. Não sou um poeta, mas aprendi a amar. Então, finalmente explico: estas serão minhas ultimas férias porque todos sabem que a Faculdade de Direito ou para ser dramático o próprio Direito só começa mesmo a partir do quinto período da faculdade e depois disso nunca mais se tira férias. Morre-se trabalhando o direito. Assim concluo que seja não por experimentação, mas por observação. Perfeito!
Veja, mitificando a desmistificação da culpa capitalista: por nossa culpa, por nossa máxima culpa!
Esta semana eu estava lendo a revista Veja on-line, infelizmente com a última crise financeira internacional me vi na necessidade de cancelar minha assinatura. Não devo ter feito mal. Li uma matéria que me deixou aterrado e colérico. O conteúdo era uma desgraça. O imbecil do jornalista afirmou categoricamente após ter lido um livro de um autor americano que os EUA não tiveram nenhuma influencia no processo de baixo desenvolvimento da America Latina, de que somos os únicos responsáveis pelo nosso atraso socioeconômico e cultural. Os únicos! Não teve meio-termo nem mea-culpa. Os únicos! Meu Deus, como um casuísta como aquele ganha milhares de reais para escrever semanalmente para a maior revista do país de dentro de seu confortável casulo burguês cego? Deus te amaldiçoe! O nome da reportagem era “Porque somos assim.”.
“O poder consiste em contar uma mentira e fazer com que o mundo inteiro acredite nela.” Alexandre, o grande
“Pode-se enganar todas as pessoas por algum tempo e algumas pessoas durante todo o tempo. Mas não se pode enganar todo o mundo por todo o tempo.” Abraham Lincoln
Sentei para jantar na frente da televisão como é um hábito tradicional da maioria dos atrasados por máxima culpa própria e comecei a zapear os canais. Estacionei num documentário musical sobre Janis Joplin. Eu me apaixonei por ela de novo. Foda! Com sua voz, esta sim inesquecível, Janis cantou seus amores, perdas e dores em seu gênero blues-rock. Porém Janis se recusou a encarnar o papel da mulher rejeitada e ressentida. Pelo contrário, Joplin tinha uma personalidade forte, predadora e superintensa. A música é a arte das artes, mas absolutamente passional. Ela se desgasta com a mesma velocidade de uma estrela azul gigante. Foda-se! Janis Joplin sempre será nossa heroína, meu amor. Então cante conosco: “Oh Lord, won’t you buy me a Mercedes-Benz?”
“Minha música não é para fazer ninguém se rebelar. É para fazer as pessoas quererem trepar (para os mais românticos “fazer amor”, tradução minha).” Janis Joplin
Por: Thiago Castilho
Ácido, mas gostei.
ResponderExcluir;)
Obrigado, doçura.
ResponderExcluirUm beijo.
Dear Observer, depois dá uma olhadinha no meu blog, estás lá:
ResponderExcluirhttp://milfacesdeluiza.blogspot.com/2010/08/michele-obrigada-pela-indicacao-o-teu.html
Beijos!
Janis Joplin é um sinônimo de desalinho de cabelos. Tem um olhar fugidio acometido do medo de fitar os outrosnos olhos ; construindo um quadro de uma mulher com uma musicalidade com pulsão calma; musica moldurada pela estrindencia da voz para obscurecer a timidez latente de Janis. O fato de estar com os fios desalinhados e sem corte, com os cabelos competindo com o suor; emoldura uma personalidade dela, porém às vezes faz parte de nós: tímidos assumindo ações anárquicas, movidas pelo estampido do descontentamento e culpa. Culpa de ver o "acontecer" e brigar para que "aconteça diferente".
ResponderExcluir"Que me olhem e me estranhem, mas sejam espontaneos para mudar-mos este mundo mascarado e ir-real... estas são notas verbais da melodia melancólica de Janis!!!
Isto o que ouvi vendo e é o que acho!
Uma acidez para equilíbrio da alcalinidade social... e olha e o termo al-calinidade rima com uma similaridade fonética que presume a terminologia alusiva à condição de ser como cães... e olha que ás vezes somos cães selvagens. Uma acidez oportuna de joplin!