
WAACK DO OUTRO LADO DO PARAÍSO
Semana passada um dos
maiores jornalistas brasileiros, William Waack, foi acusado de racismo após
dizer em forma de injúria “É coisa de preto.” Ele se desculpou, mas foi
afastado da emissora na qual trabalha mesmo assim, a Rede Globo. Eu já o vi
passar várias lições de moral a diversos personagens humanos em múltiplos
contextos que vão desde a corrupção até mesmo, ironicamente, ao racismo. Eu
sei... Na novela O outro lado do paraíso existe um casal apaixonado que foi
separado por causa do racismo da mãe do rapaz. O casal (Bruno e Raquel, que
nutre um amor verdadeiro e recíproco um pelo outro) está sofrendo até falar que
chega por causa da intolerância de uma só pessoa. E casos semelhantes pululam
na vida real. É claro, somos humanos e falíveis. Mas...
Quando somos
inteligentes e somos flagrados cometendo um erro nos desculpamos como foi o
caso do jornalista William Waack. É uma questão de ética e também a única forma
de sobrevivermos às nossas “merdas”. O duro é quando nem sequer jogamos o jogo,
ou seja, quando nos recusamos a nos retratar mesmo estando errados e sendo
expostos. Existe algum motivo para alguém discriminar outrem baseado em sua
cor? Assim, para cientificar os impenitentes (aqueles que insistem em cometer o
mesmo erro), abaixo, eis a lei que combate o preconceito racial e étnico no
Brasil. Espero que sua leitura possa causar uma salutar transformação nos
corações e mentes que precisam.
Segundo o filósofo
Schopenhauer “O homem pode, é certo, fazer o que quer, mas não pode querer o
que quer”. Essa sentença sintetiza toda psicologia humana. Então, qual é a
lição que podemos extrair da experiência do William Waack? “Erra quem é humano.
Se desculpa quem tem juízo.”. Quanto às interferências externas e familiares na
vida íntima das pessoas cito o filósofo político Michael J. Sandel de Harvard:
“Cada um de nós tem o direito fundamental à liberdade – temos o direito de
fazermos o que quisermos com aquilo que nos pertence, desde que respeitemos o
direito dos outros de fazer o mesmo.” Do livro Justiça-o que é fazer a coisa
certa. Recomendo a leitura do livro supracitado além da leitura atenta do art.
14 da lei referida abaixo. Uma coisa é certa: você não pode brincar de Nádia e
ter Jesus no coração. “Repense sua atitude.”
Se uma situação difícil
se prolonga no tempo não adianta doces discursos de conscientização. Precisamos
usar a fórmula cristã para resolver essa situação. O que diz o cristianismo? “Não
odeie o pecador. Odeie o pecado.” Ok. Vamos poupar o pecador do nosso ódio e
redirecioná-lo ao pecado, ou seja, ao racismo. Não é justo? Então, precisamos
exigir do pecador a extinção do seu pecado. Senão fica difícil fazer justiça
nesse caso. Minha opinião: o Waack se desculpou e voltou para casa odiando
ainda mais os pretos, mas pelo menos ele pensará duas vezes antes de falar o
que não deve. Ou seja, não importa o que o Waak sente, mas o que ele faz.
Racismo é crime. Acabou.
Então, fica a dica:
trate todos com respeito, sempre. E exija respeito aos seus direitos. Quem está
cuidando da própria vida não tem tempo nem para se meter na vida alheia nem
para se deixar afetar pela crítica injusta de terceiros. Faça a sua parte. Amém.
Por: Thiago Castilho
Link da lei contra o racismo: Lei contra o racismo
Por: Thiago Castilho
Link da lei contra o racismo: Lei contra o racismo
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