“Não só tenho certeza de que somos a maior banda da história, mas como estamos muito além da segunda maior.” Robert Plant do Led Zeppelin
Querida leitora, essa foi uma semana fodida. Tudo deu errado para mim. Primeiro, fomos roubados no Olímpico e por isso perdemos o jogo. Tudo bem, ainda somos líderes e seremos campões, palavra de sangue azul. Seja como for, descobri que sou um “torcedor bipolar”. Perder não faz bem para minha saúde mental. Depois, o passado ligou para minha casa. Queria conversar comigo. Você atenderia, querida leitora? Então, temos temperamentos distintos. Não atendi, minha pobre mãe transmitiu meu gélido “não” cheia de eufemismos e desculpas pelo “filho difícil”. Eu posso perdoar tudo (talvez até uma traição sexual, como saber se nunca passei por essa experiência?), exceto que uma ingrata mortal lance no lixo um poema que no auge da loucura da paixão escrevi para a bonitinha, mas ordinária. Você jogou fora a eternidade, “anjo escarlate”. Contudo você tinha razão, o mundo não orbita em torno de mim. Por fim, entrei no ringue despreparado e fui nocauteado por uma prova diabólica de direito civil. Após o naufrágio despertei num novo mundo. Não se deve estudar para realizar exames, mas para dominar o direito. E o vale disse: nunca mais. E o dedão? Lembras-te do dedão? Confesso: nunca me esqueci do dedão.
“Não percam tempo com o trivial e tentem cultivar o pensamento abstrato, dentro dos limites de cada um, é claro, mas não percam isso de vista.” Prof. Hermundes, no último dia de aula conosco, fechando com chave áurea.
"A arte é a contemplação: é o prazer do espírito que penetra a natureza e descobre que ela também tem uma alma. É a missão mais sublime do homem, pois é o exercício do pensamento que busca compreender o universo, e fazer com que os outros o compreendam".Auguste Rodin; "Sem forma revolucionária não há arte revolucionária." Vladimir Mayakovsky
Abaixo retrato de Alice Liddell no Verão de 1858. Ela inspirou Charles Lutwidge Dodgson a escrever Alice no País das Maravilhas
Querida leitora, pra ser sincero, eu espero que semana que vem seja menos miserável. Que não haja uma chuva entre nós. Afinal, fui convidado pelo prof. Hermundes de Mendonça para uma palestra jurídica e lançamento do livro Ecos do Trágico dos professores Bernardo Nogueira e Ramon Mapa com noite de autógrafos. A saber, fui o único acadêmico convidado que não faz parte de suas turmas oficiais. Obrigado, “Hermundesmundão”. Como disse, só uma tragédia mineira me impedirá de comparecer a esse evento filosófico. Recordando de leve que o doutor está devendo um artigo para nosso Esconderijo. Pague assim que possível, por favor. Então, pobres crianças, fiquem agora com uma “Atividade discursiva apresentada ao curso de Direito da Faculdade Pitágoras de Ipatinga-Minas Gerais na disciplina ED Globalização e Tecnologia” um trabalho feito nas coxas, isto é, sem penetração:
"A guerra contra os pobres acabou; os pobres perderam." Aloizio Mercadante, economista, citando o economista norte-americano Paul Samuelson, ontem no "Jornal do Brasil".
Mosqueteiros do mal
Em verdade a globalização foi concebida pelos países ricos como sendo um barco salva vidas de suas economias internamente saturadas. A globalização é a colonização pós-moderna imperialista. Entretanto atualmente todos os países, inclusive os vencidos e hipossuficientes (os pobres no jargão jurídico), não têm escolha senão “jogar o jogo” da globalização econômica e tentar exaurir o máximo proveito possível dele. Essa tal “integração competitiva da economia mundial” na formação de uma Aldeia Global pode indubitavelmente favorecer um país emergente como o Brasil desde que nossos governantes e empresários consigam explorar com eficácia essa nova ordem de conexões econômicas voltada para a exportação. Assim, a globalização tem um lado positivo, o acesso a informações e bens mundiais e negativo, a instabilidade econômica que essa adesão dos países causa num mundo desigual.
"O Brasil não é um país sério." Frase atribuída ao general, mas de origem negada por historiadores. A frase não é do presidente francês Charles de Gaulle (1890-1970), mas do embaixador brasileiro na França, Carlos Alves de Souza, dita ao jornalista Luiz Edgar de Andrade, na época correspondente do "Jornal do Brasil"
RAMBINHO
O grande músico brasileiro Renato Russo escreveu em sua famosa canção Que País É Este? “Terceiro mundo se for/ piada no exterior”. Seria difícil discordar do estudioso brasilianista Joseph Page, uma vez que o próprio Marx sentenciou que a visão de si mesmo é a primeira condição de sabedoria. Ou seja, até pouco tempo atrás o mundo sequer comentava nossa existência. Agora, com o nosso crescente desenvolvimento econômico e influencia política, pelo menos fazem piadas como a do Sylvester Stallone insinuando que o Brasil é uma zona de guerra hospitaleira. Mas a melhor de todas as pilhérias, indelével e insuperável é a do Barack Obama afirmando para quem pudesse ouvir que o nosso querido presidente Lula é “O cara”. Quantos chefes de Estado da América Latina ou mesmo do resto do mundo ouviram isso do homem mais poderoso do planeta?
"Nunca odeie seus inimigos. Isso atrapalha o raciocínio. (...) Não é pessoal. São apenas negócios.” O Poderoso Chefão
USUÁRIOS LIVRES
A internet tornou-se o grande coração da humanidade pulsando coletivamente. Indubitavelmente ela é via de transformações em praticamente todos os segmentos sociais. Desde o macromercado as tribos adolescentes. Hábitos, valores e interesses são passados a limpo afetados por sua ascendência constante. As redes sociais são onde essa interação humana acontece de maneira mais intima e imediata. Assim, ela pode ser a ferramenta de uma conscientização sociopolítica, ecológica e econômica colaborativa sustentável, doravante. Talvez a maior mudança oferecida pela internet além da quebra virtual das fronteiras geográficas e econômicas seja o seu poder de união dos seres humanos como acontece no ciberativismo. O “Cala Boca Galvão” pode se transmutar no futuro
Inferno: "Vocês ficarão aqui por...toda a eternidade. (...) Agora eu vou separá-los em grupos. (...) Saqueadores e bandidos por aqui, ladrões, se vocês puderem se juntar a eles e advogados. (...) Ok, ahmmm...Ateus, ateus. Por aqui, por favor. Vocês devem estar se sentido como um bando de idiotas agora. (...) E finalmente, cristãos, cristãos. Oh, eu sinto informá-los que os judeus estavam certos. ”
“Ser uma rocha e não rolar” Led Zepplin
Por: Thiago Castilho
Thiago,
ResponderExcluirSeu blog é riquíssimo, fantástico, e você escreve muito bem. Odeio ingratos mortais. Lamento pela sorte deles se precisarem novamente de mim.
Beijão
Carla
“Ser uma rocha e não rolar” [2]
ResponderExcluirAcabo de furtar :)
Beijão, Thiago!
PS. és O cara! Escreves muito bem!!!!
*-*
Olá! bom, PRIMEIRAMENTE: agora sei (Através do recado acima) que seu nome é Thiago, o meu é Patrícia.
ResponderExcluirPassei por aqui e adorei o que li.
beijo.
foi abandonado?
ResponderExcluirÑ
ResponderExcluirMas báh, não te abandonem!
ResponderExcluirSabe Thiago, fico pensando, será que você fala o quanto escreve?
ResponderExcluirAdorei!
Um beijo
Vou ler de novo e comnento depois, rsrsrs
ResponderExcluirNão estou lá é um grande filme.
ResponderExcluirOlá, grata pela visita. Amei seu esconderijo secreto. Todos os dizeres... Temos algo em comun:- A paixão pelo direito. Também penso em ser advogada. Ainda estudo para isso!
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